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Flores no campo de refugiados- Valéria Pinheiro. Acrílica sobre tela, 90x60 cm, 2023

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Descrição

A série Refugiados do Malawi foi criada a partir das experiências da artista no Campo de refugiados Dzaleka Malawi - África. Atualmente, 55 mil refugiados se encontram nesse Campo, espaço criado para 10 mil refugiados. 

Grande parte dos refugiados vem dos países vizinhos, os congoleses são grande maioria; são pessoas que passam meses caminhando até chegar ao Campo depois de perder parte de seus familiares, para as sangrentas guerras civis que estão acontecendo dentro de seus países. 

Muitas mães com muitos filhos vivendo em condições desumanas; mães que precisam se prostituir por um prato de folhas de batata doce para alimentar crianças que estão há 4 dias sem comer.

Não há porta nas casas, casebres feito de barro, com telhado de capim, chão batido e uma esteira no chão; não tem banheiro, energia elétrica e água potável. Esse é o lugar que os abrigam nas noites frias do Campo.

Não há possibilidade de trabalho digno, nem escola, nem saúde. Um amontoado de vidas humanas sem nem um recurso básico, vidas traumatizadas por dores e sofrimentos de quem perdeu seus familiares e tudo que possuíam para agora estar em um lugar que não tem nem um futuro a oferecer e nem para onde recorrer. 

Pessoas que precisam da ação social, da boa vontade, da solidariedade de outros que se importem; muitas vezes é a única oportunidade de continuarem vivos, ou sobrevivendo a esse condicionamento imposto por outros seres que são chamados de humanos.

A série fala de vidas humanas deixadas de lado por outros humanos, por um sistema que despreza e normaliza a fome, as injustiças, a crueldade, a dor do outro. A dor que não toca, não sensibiliza, pois vivemos em um sistema "que se está bom para mim então está tudo bem"; as mídias não têm interesse de trazer a tona essas questões e os governantes e sociedade civil fazem questão de não querer saber; assim nos colocamos em um lugar de não saber, de omissão.

Em tempos de tantas tecnologias mal ouvimos falar desses campos de refugiados, e de acordo com a ACNUR, existem em todo mundo, atualmente mais de 42 milhões de pessoas deslocadas em mais de 100 acampamentos em diferentes regiões do mundo. Esses lugares não oferecem o mínimo de dignidade humana.

A denúncia do mal, do grito de dor, dos invisíveis, do desespero do choro, da dor da fome, do luto, do abuso, da perda, do sacrifício, da crueldade, da injustiça, da desumanidade… Dores da alma. Dores que a humanidade despreza e naturaliza. 

O apontamento do feio e do inconcebível no intuito de apontar para o bem, para a compaixão, para a fraternidade e, sobretudo que, criação, criaturas, e criador estejam ligados ao amor.

A arte que gera vida; vidas que precisam ser olhadas pela óptica da beleza de Deus. O intuito aqui é dar luz, trazer a olhares, é falar sobre, provocar uma reflexão e quem sabe uma sensibilização, empatia e compaixão.

 

Série em acrílico, 2023.

Tamanho 90 x 60 cm.

 

Importante: As obras serão entregues enroladas, acondicionadas de forma segura para garantir a integridade do material durante o transporte e manuseio.